sexta-feira, 17 de julho de 2009

Comer menos carne vermelha faz bem ao Meio-Ambiente

'Coma menos carne' (Por Marco Pozzana - Biólogo )
Estudos sobre os ruminantes mostram que eles liberam grande quantidade de gás metano (gás do efeito estufa) no meio ambiente devido à flatulência que a digestão da celulose provoca. Segundo Rajendra Pachauri, cientista da ONU e do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), a produção de carne nas fazendas emite mais gases estufa na atmosfera do que os meios de transporte.
Além disto, a demanda por carnes impulsiona a derrubada de florestas para dar lugar a pastagens. Para piorar o quadro, o carvão vegetal você já deve saber de onde vem. E a queima do carvão também contribui para o aquecimento global.
De qualquer modo, nutricionalmente, não devemos desprezar o valor da carne: é uma boa fonte de ferro e aminoácidos essenciais. Você não precisa fazer como os vegetarianos, mas é aconselhável moderar o consumo das carnes, não ultrapassando a quantidade de 170 gramas/dia, dando preferência à carne magra.
A proposta é global: comam menos carne para reduzir o número de animais nas fazendas.
"A Organização da Agricultura dos Alimentos da Onu (FAO), estima que as emissões diretas da produção de carne emitam cerca de 18% do total de gases estufa do planeta", assegurou Pachauri a "BBC News".
especialistas. Saiba mais


Fonte:http://www.mundoquente.com.br/artigos/coma_menos_carne.htm

RESPONSABILIDADE SOCIAL – FUNDAÇÃO VILLAS-BÔAS E AS EMPRESAS( http://www.expedicaovillasboas.com.br)

Em visita a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Fundação VILLAS-BÔAS; através de seu presidente Paulo Celso VILLAS-BÔAS e do signatário do Pacto Global das Nações Unidas e consultor empresarial Clayton Fernandes; apresentou o Projeto Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil para a diretora responsável pelo Comitê de Responsabilidade Social (CORES) e vice-presidente do Instituto Roberto Simonsen (IRS) da FIESP, Dra. Eliane Pinheiro Belfort Mattos, ao qual se mostrou interessada na continuidade de diálogo em relação as ações de Responsabilidade Social com foco na Amazônia, propostas e objetivos contidos pela Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil. No encontro foi explanado a real intenção de parcerias entre a Fundação/Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil junto aos setores produtivos e empresariais, tanto do Estados de São Paulo / Pará como dos demais Estados da Federação. A Fundação/Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil prima pelo conceito de Responsabilidade Social correlacionando-o com o amor ao próximo e ao planeta em um único Tripé: “O Homem e sua família protegido pela Força Divina” a “Economia com o Setor Produtivo” e a “Natureza e o Trabalho com Responsabilidade Socioambiental”. As forças que contribuem para esse processo estão enraizadas nos saberes e valores dos indivíduos, das organizações e da sociedade, bem como na ética e na cultura que orientam seu comportamento. Para tanto, existe uma demanda pelo compromisso de respeito à vida, a natureza, aos direitos humanos universais, a justiça sócio-econômica e a cultura da paz. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, também conhecida pelo acrônimo FIESP, Paulo Skaf “Não é possível dissociar o tema Responsabilidade Socioambiental da economia e do emprego. A fragilização do papel regulador do Estado é um fenômeno mundial que transfere a responsabilidade pela garantia da coesão social para as empresas e entidades sem fins lucrativos, que juntas teriam o papel de amenizar os efeitos socialmente perversos da lógica do mercado”, afirma Skaf.Hoje empresas do mundo todo, além de gerir seus negócios, devem avançar para a criação de mecanismos de mercado que estabeleçam novas bases nas transações comerciais e contribuam para as mudanças necessárias nas demais relações com a sociedade. A Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil está comprometida com os princípios sociais e as práticas de sustentabilidade e, busca através do projeto Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil levar a milhares de pessoas e empresas ao redor do país a figurarem como signatárias de uma Amazônia não engessada e 100% sustentável. Você que é um colaborador, simpatizante e aliado do projeto Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil, endosse o projeto, vista a camisa por uma Amazônia Sustentável, solicitem aos amigos, empresas, universidades, instituições não governamentais, eclesiásticas, financeiras e repartições federais, estaduais e municipais, que encaminhem CARTAS DE INTENÇÕES de que apóiam este projeto. Segue abaixo modelo de Carta, aos que queiram externar seu apoio junto a Fundação/Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasl. Os apoios deverão estar impressos em papel timbrado oficial da instituição, com as devidas assinaturas autenticadas. Desta forma a Fundação VILLAS-BÔAS estará inserida no processo de visibilidade nacional, apta dar continuidade em suas ações e projetos, específicamente a Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil focada na Amazonia legal. Além de poder praticar em campo suas atividades sócio-ambientais. Seguirá com respostas aos propósitos de seu objetivo, como também terá respaldo ímpar para a transparência de seu financiamento.
A FIEPA - Federação da Indústria do Estado do Pará, na pessoa de seu presidente Sr. José Conrado Azevedo Santos, esta imbuído em dar pleno apoio ao projeto e após a coleta destas cartas de intenção, viajará conosco para audiência com o presidente da FIESP Sr. Paulo Skaf.


(Paulo Celso Villas Bôas_Presidente da Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil eFundação VILLAS-BÔAS)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ação do MP associa consumo de carne ao desmatamento da Amazônia

O brasileiro é um grande consumidor de carne de boi - um dos maiores do mundo. São 41 quilos consumidos por pessoa a cada ano, de acordo com a Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC).

O que o consumidor não sabe é que, ao comer um churrasquinho, por exemplo, pode estar contribuindo para o desmatamento da Amazônia. No Pará, 21 fazendeiros e 11 frigoríficos respondem na Justiça por criarem gado em áreas desmatadas ilegalmente. Muitas dessas fazendas estão embargadas desde 2006 e continuam produzindo.



O Ministério Público Federal no Pará notificou 69 empresas em todo o país, supermercados e fabricantes de produtos de couro, que se continuarem comprando gado dessas fazendas vão ser processadas como colaboradores do


crime ambiental.



As grandes redes de supermercados deram o primeiro passo e suspenderam a compra de carne de onze frigorificos do Pará até que provem que o boi não usou como pasto áreas desmatadas ilegalmente na floresta Amazônica.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a participação do consumidor é fundamental. “Acho que o melhor fiscal é o povo consciente. Acho que isso está começando a acontecer”, diz.

Para a ANBPC, a pecuária não precisa ser a vilã dessa história. Seria possível, alega, dobrar a produção sem derrubar uma árvore. Basta aumentar a produtividade.

Fonte: globoamazônia.com (16/06/ 2009)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Rodriguésia tem o primeiro número de 2009 dedicado a Cabo Frio 15/6/2009

A nova edição da revista está disponível no site do Jardim Botânico, com 13 artigos relacionados à biodiversidade e à ecologia da região.A revista trimestral do Jardim Botânico, que publica artigos e notas científicas em todas as áreas da Biologia Vegetal, bem como em história da botânica e atividades ligadas a jardins botânicos, dedicou o número 1 de seu 60ª volume integralmente ao Centro de Diversidade de Cabo Frio. Até agora foram catalogadas aproximadamente 1300 espécies de plantas e algas marinhas na região de Cabo Frio, onde também estão importantes sítios arqueológicos. Apesar disso, os ecossistemas locais estão ameaçados devido à ocupação desordenada do solo e à falta de controle da exploração turística. Daí a necessidade dos estudos que visam subsidiar as ações de conservação. O conjunto de 13 trabalhos publicados nessa edição da Rodriguésia é fruto dos investimentos do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro no Programa Zona Costeira, concluído em 2008.Os artigos cobrem uma variedade de temas, como mapeamento e uso do solo, mapeamento da vegetação e da paisagem, algas marinhas betônicas, área de proteção ambiental de Massambaba, vegetação vascular litorânea da lagoa de Jacarepiá em Saquarema, utilização de plantas pelos pescadores, coletores e caçadores pré-históricos da restinga de Saquarema, entre outros. A revista pode ser lida integralmente na área Publicações do site do Jardim Botânico: www.jbrj.gov.br

Pesquisadores desenvolvem plástico a partir de casca de mandioca e fibra de coco

O Núcleo de Reologia e Processamento de Polímeros, NRPP, do Departamento de Engenharia de Materiais, DEMa, da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, criou um composto que combina um plástico biodegradável, EcobrasTM, com fibras vegetais, como casca de mandioca em pó ou fibras de coco.
O material é transformado em plástico rígido, utilizado para produção de peças pré-moldadas, como os tubetes de plástico utilizados em mudas de reflorestamento.

Depois do plantio, esses tubetes são descartados e o material agride o meio ambiente. Com o novo composto, a decomposição é facilitada e gera apenas água, CO2 e biomassa.

De acordo com o coordenador do projeto e professor do DEMa, Elias Hage Júnior, será possível ainda produzir qualquer peça moldada descartável, como bandejas de embalagens, por exemplo.

No início de 2009 a primeira etapa do projeto foi encerrada, quando foi possível adequar o uso da casca da mandioca e a fibra de coco. Agora os pesquisadores trabalham para melhorar o produto e otimizar a produção. Segundo o coordenador, não há dificuldades para a produção em larga escala.

Elias Hage Júnior destaca com um dos principais benefícios do produto a redução do uso do petróleo para a obtenção do produto. As fontes naturais utilizam apenas 5% em peso do petróleo, 95% são usados para combustíveis e outras aplicações.

Fonte:Ambiente Brasil

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Campanha sugere “xixi no banho”

A proposta visa mobilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente e mostrar que uma descarga evitada por dia, resulta na economia de 4.380 litros de água potável por ano.

A F/Nazca Saatchi & Saatchi acaba de criar a campanha para divulgação da quinta edição do Viva a Mata - mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, que acontece entre os dias 22 e 24 de maio, das 09h às 18h, na Marquise e Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo. A campanha intitulada “Xixi no Banho” tem em sua proposta levar para o público em geral, de maneira mais descontraída, como um simples ato pode contribuir com a preservação do meio ambiente, ou seja, economizando água.

De acordo com o diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, para esta edição do Viva a Mata, a Fundação quer chamar a atenção da sociedade de uma maneira mais simples e divertida, mostrando como pode ser fácil colaborar com a floresta mais ameaçada do País, a Mata Atlântica. “Em período de crise financeira, em que se ouve muito ‘não’ para tudo, este ano quisemos levar o ‘sim’ para o cotidiano das pessoas, incentivando que todos façam xixi no banho. O meio ambiente agradece a quantidade de água poupada em cada descarga, que chega a 12 litros. Uma descarga por dia corresponde a 4.380 litros de água por ano”, ressalta Mantovani.

Somente em São Paulo poderia ser economizado mais de 1.500 litros de água por segundo. Uma informação importante para aqueles que têm dúvida se é uma prática higiênica: o xixi é composto 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal.

Com criação de Eduardo Lima e João Linneu, direção de criação de Fábio Fernandes e Eduardo Lima, para a criação da parte online Henrique Lima e Julio Zukerman, direção de criação de Fábio Fernandes e Fábio Simões, a campanha conta com peças de anúncios, filme, site (www.xixinobanho.org.br), spot e ações de mídia exterior.

Campanha solidária

A F/Nazca trabalhou voluntariamente para a produção desta campanha e ela também será divulgada graças à cessão de espaços sem custo por veículos como TV Globo, Globosat, Play TV, TNN/CNN , Sony, SBT, MTV, Rede TV, Record, Record News e Discovery Channel; Rádios: Eldorado e Alpha Fm; Revistas: Terra da Gente, UP e ECO21 e jornais: Jornal Trem ABC, Jornal da Linha, Sul, Metronews, Gazeta Mercantil, Diario Gde ABC, Jornal Linha Sul, Jornal do Trem ABC, Gazeta de Vila Diva.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Reciclagem já é realidade e política social


Sociedade reciclada: reaproveitamento virou realidade


POR LEILA SOUZA LIMA, RIO DE JANEIRO - Jornal O Dia.
Imagem: http://www.ager.mt.gov.br
Hábitos ecológicos deixaram de ser uma opção alternativa para se tornar, definitivamente, política pública e social. O lixo ganhou destaque nas preocupações da sociedade e do governo. Enfim. Mais que problema urbano, o material que seria descartado assumiu destaque na economia. O aproveitamento de materiais recicláveis representa sustento para milhares de famílias brasileiras, gerando renda e dignidade. Os símbolos das caixas de coleta, hoje, são reconhecidos até por crianças — fazem parte da rotina estudantil.


Cristiano de Paula, educador ambiental da ONG Guardiões do Mar, em São Gonçalo, mostra a diferença do trabalho organizado de catadores. Ex-lixo vira fonte de rendaEscolas organizam coletas de lata e garrafas pet que se transformam em material didático. Os condomínios mobilizam funcionários e moradores para a coleta seletiva. Os amassadores de latas de alumínio deixaram de ser acessório de bares e restaurantes e chegaram às casas, vendidos nas prateleiras de supermercados.

A ONG Guardiões do Mar, que atua no Rio de Janeiro, abraçou a proposta de educação ambiental e hoje tem atuação importante na indústria da reciclagem. Há cooperativas de catadores e de recicladores que deixaram de ser associadas à pobreza e alvo fácil de intermediários, que se valiam do esforço da coleta para concentrar os ganhos.

Para Cristiano de Paula Conceição, educador ambiental da ONG Guardiões do Mar, a consciência ambiental deve ser trabalhada desde cedo. “A educação desde a infância forma agentes transformadores. Muitos meninos e meninas crescem sem perspectivas de vida, por isso não conseguem valorizar o meio ambiente. Quando recebem educação nessa área, associada à ideia de que podem se beneficiar disso, eles se tornam responsáveis pela causa, que, na verdade, é a garantia do futuro deles”.

Na esfera governamental, o Decreto Presidencial nº 5.940, de 2006, determinou que resíduos recicláveis descartados pela administração pública federal direta e indireta devem ser destinados a associações e cooperativas. Sem custo, só ganho social: em todo o País, a reciclagem de retornáveis e descartáveis já aumentou a renda de catadores organizados em cooperativas de R$ 111, em 2006, para R$ 465 (pelo menos um salário mínimo) este ano. Para a maioria, é a porta de acesso à cidadania.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou que vai investir R$ 7,4 bilhões em 11 cooperativas de catadores este ano — recursos do Fundo Social e serão destinados à inclusão social dos trabalhadores.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Massambaba terá plano de manejo (notícia de abril/2009)


Uma imensa área de restinga - ornamentada por bromélias, orquídeas e outras plantas raras - finalmente será protegida. Como mostra reportagem do Globo, nesta segunda-feira, nesta segunda-feira, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, vão à Região dos Lagos anunciar o decreto que cria o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental de Massambaba (APA). O plano, que levou cinco anos em discussão no Conselho gestor da APA, protege a área de restinga, entre a Lagoa de Araruama e o mar, nos municípios de Saquarema, Araruama e Arraial do Cabo, onde se encontram praias, dunas, lagoas, manguezais, brejos e morros cobertos de Mata Atlântica.

Reclamado desde 1986, quando foi criada a APA, o plano divide a área de 76.306 quilômetros quadrados, ao longo de 26 quilômetros de praias, em cinco zonas: de preservação da vida silvestre; de conservação da vida silvestre; de ocupação controlada; de influência ecológica; e zona de expansão urbana e florestal. Flexível, o plano proíbe qualquer atividade em áreas intactas, onde é possível preservar a flora e a fauna nativa. Em outras zonas, porém, construções são liberadas de forma controlada e voltada para o ecoturismo. Na restinga, há mais de 300 construções irregulares.

Nos últimos anos, a APA vem sendo agredida com invasões, caça ilegal e furto de plantas ornamentais, como bromélias, orquídeas, cactos e palmeiras.

Fonte: O Globo

Cientistas descobrem espécies inéditas em mar filipino

Liderado por instituto americano, estudo oceanográfico registra fauna que vive a até 5 km de profundidade

MANILA, Filipinas - Cientistas filipinos e americanos descobriram em 2007 novas espécies marinhas em uma das de maior diversidade biológica do mundo, o Mar de Celebes, no Pacífico, ao Sul das Filipinas. Diversas espécies inéditas de vertebrados e invertebrados foram registradas a profundidades de até cinco quilômetros.

O estudo, liderado pelo Instituto Oceanográfico Woods Hole, de Massachusetts, em parceria com a revista National Geographic, concluiu que as espécies podem ter sido isoladas por milhões de anos no oceano. A região onde foram encontradas as espécies fica no "triângulo de coral" do Pacífico, entre a Malásia, a Indonésia e as Filipinas.





Cientistas registram um peixe-caixa, apenas 1 cm de comprimento. Fotos: Associated Press













Mar de Celebes, no Pacífico, possui uma das maiores biodiversidades do planeta, dizem cientistas.




Espécies podem ter ficado isoladas por milhões de anos no oceano, revela estudo.




Fonte: estadão.com.br

07/05/09-Notícia de Janeiro de 2009:Cabo Frio terá dois parques para preservação ambiental

RIO - Após 18 anos da aprovação da Lei Orgânica pela Câmara Municipal de Cabo Frio, o município começa a proteger, de fato, suas áreas de preservação ambiental, por meio da demarcação e da criação de planos de manejo de parques municipais. Dois deles – o da Boca da Barra e o do Morro do Mico – vão concentrar, este ano, as atenções da Coordenadoria do Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade e Ambiente.

Embora a Lei Orgânica tivesse fixado, em cinco anos, o prazo para que o Poder Executivo Municipal tomasse as medidas necessárias para proteger as vastas áreas ainda nativas do município, como costões, morros e ilhas, de 1990 até agora não haviam sido efetivadas as disposições relativas à questão ambiental. Cerca de 700 mil metros quadrados de duas unidades de preservação já foram demarcados, cercados e estão para ter aprovados seus planos de manejo: são o Parque Municipal Dormitório das Garças Walter Bessa, no distrito-sede e o Parque Municipal do Mico-Leão Dourado, no distrito de Tamoios.

A Secretaria de Desenvolvimento anunciou a criação do Parque Municipal do Morro do Mico, numa faixa compreendida entre o bairro Jacaré, em direção a Estrada do Guriri e a estrada conhecida como Nelore. Segundo a Coordenadora de Planejamento da Secretaria, Rosane Vargas, a área contém uma área de proteção ambiental (APA) nas partes mais baixas e recebe ocupação ilegal na interface com o bairro Jacaré, onde moradores invadiram a área com plantações de milho e outros cereais.

Segundo ela, a demarcação da área está em pleno andamento e o que for propriedade privada no parque deverá ser indenizado. No caso da APA, para os que já estão no local, há permissão de uso sem possibilidade de expansão. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento, por estar próxima ao centro urbano, a área – que conserva exemplares de Mata Atlântica – sofre pressão imobiliária. O local tem uma fauna rica, incluindo micos-leões-dourados.

O outro parque que deverá ser implementado este ano é o da Boca da Barra, pelo qual transitam, navegando pelo Canal Itajuru, os visitantes que chegam à cidade em transatlânticos, ano a ano, desde a virada do milênio. Conforme reza a Lei Orgânica, "nas áreas de preservação permanente não serão permitidas atividades e construções que, de qualquer forma, contribuam para descaracterizar e prejudicar seus atributos e funções essenciais". Há, na área do parque, a APA do Pau Brasil, que faz restrições às atividades na embocadura e nos costões, considerados zona de proteção silvestre. A Ilha do Japonês está contida no parque.

A legislação relativa à APA considera o sopé dos morros como área de conservação, permitindo empreendimentos turístico-hoteleiros dentro do Plano de Ocupação que, no entanto, devem ser avaliados pelo Conselho Gestor da APA para merecer aprovação.

Para a Coordenadora de Planejamento, Rosane Vargas, é preciso haver plano de manejo prevendo o deslocamento de turistas e dando orientação para a recepção de visitantes. Ela considera que a Lei Orgânica Municipal de Cabo Frio foi muito bem elaborada.

– Está tudo aqui, não é preciso inventar nada. É especialmente nas épocas de veraneio que se percebe a importância da proteção dessas áreas, porque as que ainda não estão demarcadas e cercadas recebem turistas que acampam, fazem fogueiras e põem em risco a vegetação deixando lixo espalhado e degradando os recursos naturais do município – finalizou Rosane.

Fontes: "Jornal do Brasil" e PMERJ Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente.


Segundo o ambientalista Ernesto Galiotto, o Morro do Mico é campo de pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro:

- Para garantir a preservação, a área do Morro do Mico deveria ser isolada através de uma cerca artificial acompanhada de uma natural para evitar a ocupação desordenada - sugeriu.

Fonte: O Globo Online

Conama reúne empresários e trabalhadores para debater educação ambiental




MMA - MMA - 6/5/2009



O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) começa a ouvir empresários e sindicalistas, para mapear os programas de educação ambiental nos dois segmentos e sua sintonia com o Ministério do Meio Ambiente. A Câmara Técnica de Educação Ambiental do Conama pretende abrir um canal de diálogo com os dois setores, que começa com pela realização do seminário Desafios e Perspectivas da Educação Ambiental no Setor Empresarial, nesta quarta-feira (6), às 8h30, no auditório do Bahia Othon, Av. Oceânica 2294, Ondina, em Salvador, na Bahia. O fórum vai até quinta-feira (7) e discute, também, a proposta de regulamentação do Artigo 3º da Lei 9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

O encontro é realizado em parceria entre a Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA e o Governo da Bahia e reúne pesos pesados do setor empresarial, como a Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional dos Transportes, Petrobras, Furnas Centrais Elétricas, além do MST e organizações não governamentais, como a Oca Brasil e Novos Curupiras, e universidades federais. A idéia é proporcionar a troca de experiências em programas ambientais para nortear as políticas públicas no setor.

A gerente de Projetos do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA, Mônica Serrão, explicou que o seminário levantará subsídios que o Conama utilizará na elaboração de resolução envolvendo educação ambiental e licenciamento. Além disso, será discutida a responsabilidade socioambiental e a questão do licenciamento "e é importante marcar a diferença entre as duas questões", afirma. (Fonte: MMA)

07 / 05 / 2009 Aquecimento global ameaça linha de trem que chega ao Tibete

Photos of Qinghai-Tibet Railway - from Golmud to Lhasa(http://www.chinapage.com/road/qinghai-tibet-railroad/photo/photo.html)


O aquecimento global do planeta ameaça a estabilidade da linha de trem que liga a região autônoma do Tibete à Província ocidental de Qinghai, informou a imprensa chinesa nesta quarta-feira (6).

Segundo os especialistas, a linha ferroviária, na qual o governo chinês investiu mais de US$ 143 milhões, está em risco pelo menos durante as próximas quatro décadas.

Esta linha é alvo de críticas dos grupos ambientalistas, que temem que a região tibetana seja ainda mais afetada em seu já frágil equilíbrio ambiental, devido a chegada em massa de viajantes.

"No Tibete, a temperatura subiu 0,32 grau centígrado por década desde 1961", explicou Zheng Guoguang, chefe da Administração de Meteorologia chinesa.

O especialista assegurou que "esta alta é muito maior que a média da temperatura nacional, que sobe entre 0,05 e 0,08 grau centígrado a cada 10 anos".

Além disso, o aumento da temperatura no Tibete superou a média mundial, que é de 0,2 grau centígrado por década.

O planalto tibetano, com uma altitude que beira os 4.000 metros, é uma "lupa" do aquecimento global, assegurou Zheng.

A China prometeu investir US$ 2,190 bilhões nas próximas duas décadas para proteger o meio ambiente na região autônoma. (Fonte: Folha Online e Ambientebrasil)

07 / 05 / 2009 Cientistas encontram 200 novas espécies de rã em Madagascar

O boophis aff elenae está entre as novas espécies de anfíbios encontradas na ilha


Cientistas encontraram mais de 200 novas espécies de sapos e rãs em Madagascar, quase duplicacando o número de anfíbios conhecidos na ilha, conforme um estudo.

Madagascar, a quarta ilha do mundo em tamanho e famosa por ter animais exóticos como o lêmur de cauda anelada e rãs venenosas, é um local de biodiversidade apurada da fauna e flora. Mais de 80% dos mamíferos na ilha não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo, enquanto quase todos os 217 anfíbios conhecidos anteriormente na região são considerados pelos cientistas como nativos.

Segundo a pesquisa, realizada pelo Conselho de Investigação Científica da Espanha e publicado na edição de maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, quase um quarto das novas espécies não foram encontradas em áreas sem proteção especial.

De acordo com o estudo, uma crise política impede a conservação da vida selvagem em Madagascar. Além disso, a descoberta ilustra o quanto as riquezas naturais são subestimadas na ilha, que movimenta cerca de US$ 390 milhões por ano em turismo.

(Fontes: JB Online e notícias Terra)

Biodiesel não é solução para agricultura familiar, diz relatório - 05/05/2009

Segundo estudo que analisa produção de soja e mamona em Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Goiás e Distrito Federal, o setor de produção do biodiesel causa impactos sociais e ambientais, além de promover o caos fundiário e afetar terras indígenas

Thais Iervolino

O discurso de que a produção do biodiesel pode melhorar as condições de vida dos agricultores familiares não está sendo comprovado na prática. É o que mostra a quarta edição do relatório "O Brasil dos Agrocombustíveis - impactos das lavouras sobre terra, meio e sociedade", lançada na semana passada pela organização Repórter Brasil.

Com o objetivo de monitorar ano a ano os efeitos causados pelas culturas utilizadas na produção de agroenergia, dos pontos de vista social, ambiental, fundiário e trabalhista, o estudo analisa os impactos da produção de soja e de mamona nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso e Rondônia, além do Distrito Federal.

Segundo o relatório, 80% do biodiesel produzido no Brasil vem do óleo de soja. A participação dos pequenos na cadeia de biodiesel da soja tem se limitado à venda de grãos às usinas.

Impactos Sociais
O estudo revela ainda que milhares de trabalhadores continuam submetidos a condições degradantes de trabalho em todos os cantos do país. "Na verdade, muitas vezes o empregado explorado, por vezes até reduzido à condição análoga à de escravo, torna-se funcional aos modelos mais tecnológicos de produção, ao reduzir os custos referentes ao trabalho em um empreendimento agrícola".

De acordo com o estudo, casos desse tipo costumam ser encontrados nas áreas de expansão da agropecuária da Amazônia e do Cerrado. "Nessa condição, se não houver algum tipo de repressão e punição a esse empregador que explora, ele obtém vantagens competitivas no mercado".

Caos Fundiário
O estudo também mostra que o setor agrícola, especialmente o de biocombustíveis, exerce uma influência fundamental na questão fundiária brasileira. "Na Amazônia, a força da soja nesse processo é de grande monta", conforme explica o professor Ricardo Silva, do Departamento de Geografia e pró-reitor de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Rondônia (Unir). "Não bastasse tal envergadura de influência, a soja, ao ocupar áreas anteriormente destinadas à pecuária, empurra o gado para outras regiões de Rondônia, com variadas consequências", explica.

Povos indígenas
À medida que a produção da soja cresce no Brasil, aumenta também a pressão do agronegócio sobre as terras indígenas, diz o estudo. "O lobby político e judicial estabelecido pelo setor ruralista a favor de seus interesses, via de regra, representa uma ameaça indireta aos indígenas. Em alguns casos, ele se manifesta como uma violenta campanha declarada contra os direitos desses povos tradicionais".

Veja o estudo na íntegra: "O Brasil dos Agrocombustíveis - impactos das lavouras sobre terra, meio e sociedade"(http://http://www.amazonia.org.br/guia/detalhes.cfm?id=309658&tipo=6&cat_id=46&subcat_id=198)

Fonte: Amazonia.org.br

domingo, 3 de maio de 2009

Eleitores estão mais ecológicos

01 / 05 / 2009 Brasileiros não querem desmatamento para aumentar área de agricultura

A ideia de aumentar a área de agricultura às custas de derrubada da floresta desagrada a maioria dos brasileiros. Em pesquisa divulgada na quarta-feira (29) pelo Datafolha, 94% dos entrevistados disse que gostaria de que os desmatamentos parassem de ocorrer, evitando assim desastres ambientais.

A pesquisa foi realizada a pedido da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, e ouviu 2.055 pessoas no mês de abril. Apenas 3% dos entrevistados afirmou que permitiria mais desmatamentos para aumentar a produção agrícola.

Quando questionados sobre a legislação ambiental, 91% dos entrevistados respondeu que as leis deveriam ser mais rígidas, para dificultar o desmatamento, enquanto 5% afirmou que as leis devem continuar como estão, e 4% gostaria de que elas fossem mais brandas, para anistiar os produtores que estão na ilegalidade.

No momento de apontar os responsáveis pelo desmatamento, a resposta é menos unânime. A maior parte (60%) das pessoas ouvidas disse que a maior culpa pelo desmatamento cabe às instituições de governo, que não aplicam as leis. Em segundo lugar (12%) ficou a legislação, que seria muito permissiva. A lista dos culpados é preenchida pelos consumidores (9%), que escolheriam apenas o produto mais barato; os financiamentos bancários (8%), que incentivariam atividades desmatadoras; e as redes de varejo (8%), que não se interessariam pelos produtos que comercializam.

Um recado também foi deixado para a próxima eleição: 93% dos entrevistados afirmou que votaria em candidatos que dificultassem o desmatamento, enquanto 3% disse pretender votar em pessoas que anistiem o desmatamento anterior, e 2% votaria em candidatos que permitissem mais derrubada de florestas. (Fonte: Globo Amazônia)