sábado, 21 de maio de 2016

S.O.S Restingas de Arraial do Cabo


Ano passado vindo para Massambaba, filmei uma area imensa de restinga demarcada para construcao de um condomínio de casas. A especulação imobiliaria dominando as riquezas da regiao.



PEC 65/2012

PEC 65/2012, projeto de lei que deixa o Meio-Ambiente com os dias contados.

Link: Fique por dentro e saiba sobre este absurdo







I'm Back

Retomando o blog depois desse tempo todo de hibernação no Blogger. O Facebook do 'Agente Eco` acabou pegando a dianteira nesse tempo e com tanta coisa acontecendo, aqui ficou sendo esquecido, mas estou de volta. E, logo dando meu parecer sobre o novo Ministro do Meio-Ambiente, que embora seja um ' Sarney', estou esperançosa. Ele fez muito pelo Meio-Ambiente e espero que ele seja o punho forte que estamos precisando.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Petição ALDEIA MARACANÃ


Assinem a PETIÇÃO para não demolirem.

'Em poucas horas 4.000 pessoas já pediram para que a Dilma se manifeste contra a demolição da Aldeia Maracanã! Agora, as instituições também estão apelando para a União!
De acordo com a decisão, a Advocacia Geral da União (AGU) terá dez dias para se manifestar sobre o tema!'' ( via Meu Rio )



domingo, 13 de janeiro de 2013

O Caso Aldeia Maracanã (assine a petição)

Desde que o governador Sérgio Cabral afirmou, que  demolirá o antigo e centenário prédio do Museu do Índio, vizinho ao Maracanã, por conta de obras para a Copa de 2014, a Aldeia Maracanã que reúne diversas etnias indígenas, luta pela reivindicação do seu espaço.

Assine a petição 


Aldeia Maracanã from Agencia Olhares on Vimeo.

Acho uma afronta aos Direitos Humanos, uma afronta a Cultura e ao Património. Um prédio  centenário abandonado e desperdiçado, que poderia ter sido visto com mais carinho, o que poderia ser um projeto cultural indigena muito bacana e porque nao, um atrativo turistico ateh mesmo na Copa. E, ao invés disso e  resolver a questão delicada indigena ali, preferem derrubar  por talvez, acharem mais facil por abaixo e pronto, uma praticidade oriunda do desrespeito e de uma ganância burra. Pondo abaixo vidas e esperanças, nao soh indigenas, como as de pessoas como eu no bom senso.


Índios choram durante o ato Foto: Luiz Roberto Lima / Futura Press








Foto: Luiz Roberto Lima / Futura Press ( Fonte G1)





sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Votação na Comissão de Constituição e Justiça sobre os direitos indígena.

 Repassando:

'ATENÇÃO GENTE!!!! QUEM PUDER TRABALHAR NOS PRÓXIMOS DIAS, AJUDE, VAMOS ENVIAR MUITOS EMAILS PARA OS PARLAMENTARES.
LEIAM A MENSAGEM ABAIXO

URGENTE! Na próxima quarta-feira, dia 21 de novembro, tem votação na Comissão de Constituição e Justiça sobre os direitos indígenas. O senador Suplicy defenderá a proposta da FUNAI contra bancada ruralista. A proposta da FUNAI é de que a União indenize os fazendeiros, e as terras seja devolvidas imediatamente aos seus verdadeiros donos: os índios!


Sem PRESSAO POPULAR as chances de derrota são enormes.

A vida de pessoas depende disso, por favor, pressionem, a diferença é REAL.

SEGUE MODELO DE CARTA A PARLAMENTARES PARA QUEM QUISER USAR:


Local, data.


Senhores Parlamentares,


Vimos diante dos senhores, nossos representantes no Congresso Nacional, propor e pedir a consciência necessária na busca da defesa dos Direitos Humanos e fundamentais dos nossos povos originais, vítimas de um grave descaso histórico por parte da sociedade e do Estado, cujo ciclo deve ser urgentemente quebrado.


Falamos aqui de mais de 240 etnias indígenas existentes no país, donos do sangue que corre em nossas veias, e da cultura que ajudou a construir a nossa identidade nacional. Falamos dos verdadeiros proprietários das terras brasileiras, e que hoje se encontram em pleno processo de dizimação, perseguidos, assassinados, enterrados em covas rasas, abandonados a beira de estradas, dependurados pelos pescoços nas últimas árvores que lhe restam, jazendo ao lado de suas esperanças já mortas.


A vergonha do país está representada por homicídios, suicídios, ameaças de morte, miséria, fome e desnutrição de milhares de índios condenados ao abandono de suas terras e culturas tradicionais, vítimas de uma conspiração oportunista que se instalou desde a chegada dos portugueses ao Brasil e que se perpetua até os dias de hoje.


Um extermínio total da nação indígena brasileira se avizinha, em um processo de consolidação e institucionalização, através de iniciativas legislativas que propõem a continuidade das atrocidades seculares.


A PEC 215/2000 é exemplo da perpetuação daquilo que nos envergonha como nacionais, é exemplo da vergonha brasileira diante da comunidade internacional. Essa proposta de emenda à constituição é a tentativa de se usar o nosso maior instrumento legal, a Constituição Federal, símbolo da democracia e da preservação de direitos, como arma letal contra nós mesmos!


Sabemos que na presente questão outros direitos estão envolvidos, mas sabemos, sobretudo, que o direito dos índios sobre suas terras é inviolável! E para que não haja mais mortes, mais suicídios, mais descaso, mais miséria e mais vergonha, conclamamos aos senhores parlamentares que a consciência, o bom senso, a sabedoria e a sensibilidade prevaleçam, de forma que VOTEM CONTRA as Propostas de Emendas à Constituição e Projetos de Lei que venham destruir os direitos indígenas garantidos pelo poder constituinte originário, e APÓIEM a PEC 71/2011, solução que respeitará todos os direitos, e que não condenará, também, a nós brasileiros, à culpa.


Sua assinatura


José Pimentel (PT-CE)

José Pimentel é advogado, bancário e ex-ministro da Previdência Social. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço jose.pimentel@senador.gov.br

Ana Rita (PT-ES)

Ana Rita é assistente social. Para falar com ela, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-1129 ou mandar e-mail para o endereço ana.rita@senadora.gov.br

Eduardo Suplicy (PT-SP)

Eduardo Suplicy é administrador de empresas, economista e professor. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-3213 / 2817 / 2818 ou mandar e-mail para o eduardo.suplicy@senador.gov.br

Pedro Taques (PDT-MT)

Pedro Taques é professor de direito e ex-procurador da República. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6550/6551 ou mandar e-mail para o endereço pedrotaques@senador.gov.br

Lídice da Mata (PSB-BA)

Lídice da Mara é economista e ex-prefeita de Salvador. Para falar com ela, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6408 ou mandar e-mail para o endereço lidice.mata@senadora.gov.br

Anibal Diniz (PT-AC)

Anibal Diniz é jornalista e formado em história. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-4546/1214 ou mandar e-mail para o endereço anibal.diniz@senador.gov.br

Jorge Viana (PT-AC)

Jorge Viana é formado em engenharia ambiental e ex-governador do Estado do Acre. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6366/6367 ou mandar e-mail para o endereço jorge.viana@senador.gov.br

Acir Gurgacz (PDT-RO)

Acir Gurgacz é empresário e atual presidente do PDT. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-3132/1057 ou mandar e-mail para o endereço acir@senador.gov.br

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

Antonio Carlos Valadares é advogado e químico. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2201 a 2206 ou mandar e-mail para o antval@senador.gov.br

Lindbergh Farias (PT-RJ)

Lindbergh Farias é ex-prefeito de Nova Iguaçu. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6426/6427 ou mandar e-mail para o endereço lindbergh.farias@senador.gov.br

Inácio Arruda (PCdoB-CE)

Inácio Arruda é funcionário público. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-5791 / 3303-5793 ou mandar e-mail para o inacioarruda@senador.gov.br

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)

Rodrigo Rollemberg trabalhou no funcionalismo público do Distrito Federal e do Ministério da Ciência e Tecnologia. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço
Eduardo Lopes: PRB / RJ:
telefones: (61) 3303-5730
FAX: (61) 3303-2211
correio eletrônico: eduardo.lopes@senador.gov.br

Humberto Costa (PT-PE)

Humberto Costa estudou medicina na Universidade Federal de Pernambuco e foi ministro da Saúde do governo Lula. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço humberto.costa@senador.gov.br

Ricardo Ferraço (PMDB-ES)

Ricardo Ferraço foi secretário estadual de agricultura e vice-governador do Estado do Espírito Santo. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço ricardoferraco@senador.gov.br

Renan Calheiros (PMDB-AL)

Renan Calheiros é advogado. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2261 / 2263 ou mandar e-mail para o renan.calheiros@senador.gov.br

Eunício Oliveira (PMDB-CE)

Eunício é agropecuarista foi ministro das comunicações. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço eunicio.oliveira@senador.gov.br

Pedro Simon (PMDB-RS)

Pedro Simon é advogado e professor universitário. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-3232 ou mandar e-mail para o simon@senador.gov.br

Romero Jucá (PMDB-RR)

Romero Jucá é engenheiro e economista. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2111 a 2117 ou mandar e-mail para o romero.juca@senador.gov.br

Vital do Rego (PMDB-PB)

Vital do Rego é formado em direito e medicina. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6747 ou mandar e-mail para o endereço vital.rego@senador.gov.br

Luiz Henrique (PMDB-SC)

Luiz Henrique é formado em direito ex-governador do Estado de Santa Catarina. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6446/6447 ou mandar e-mail para o endereço luiz.henrique@senador.gov.br

Francisco Dornelles (PP-RJ)

Francisco Dornelles é advogado e professor. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-4229 ou mandar e-mail para o francisco.dornelles@senador.gov.br

Roberto Requião (PMDB-PR)

Roberto Requião foi governador do Paraná por três vezes. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-2401/2407 ou mandar e-mail para o endereço requiao@senado.gov.br
TOMÁS CORREIA PMDB / RO
telefones: (61) 3303-2252/ 2253
FAX: (61) 3303-2853
correio eletrônico: tomas.correia@senador.gov.br

Eduardo Braga (PMDB-AM)

Eduardo Braga foi governador do Estado do Amazonas por dois mandatos. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço eduardo.braga@senador.gov.br

Lobão Filho (PMDB-MA)

Lobão Filho é engenheiro. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2311 a 2314 ou mandar e-mail para o lobaofilho@senador.gov.br

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Waldemir Moka é médico e professor. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço waldemir.moka@senador.gov.br

Benedito de Lira (PP-AL)

Formado em Direito, trabalhou como procurador do Governo do Estado de Alagoas. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço benedito.lira@senador.gov.br

Aécio Neves (PSDB-MG)

Aécio Neves é economista e ex-governador de Minas Gerais. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço aecio.neves@senador.gov.br

Lúcia Vânia (PSDB-GO)

Lúcia Vânia é Jornalista. Para falar com ela, você pode ligar para Brasília no(0xx61) 3303-2035 / 2844 ou mandar e-mail para o lucia.vania@senadora.gov.br

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Flexa Ribeiro é engenheiro. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2342 ou mandar e-mail para o flexaribeiro@senador.gov.br

Cícero Lucena (PSDB-PB)

Cícero Lucena é empresário da construção civil. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303.5800 / 5808 ou mandar e-mail para o cicero.lucena@senador.gov.br

Paulo Bauer (PSDB-SC)

Paulo Bauer é formado em ciências contábeis e foi vice-governador e deputado federal do Estado de Santa Catarina. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6529 ou mandar e-mail para o endereço

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)

Aloysio Nunes é formado em direito e ciências sociais e foi secretário da Casa Civil de Sâo Paulo. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6063/6064 ou mandar e-mail para o endereço aloysionunes.ferreira@senador.gov.br

Alvaro Dias (PSDB-PR)

Alvaro Dias é professor. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-4059 / 4060 ou mandar e-mail para o alvarodias@senador.gov.br

José Agripino (DEM-RN)

José Agripino é engenheiro civil. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2361 / 2362 ou mandar e-mail para o jose.agripino@senador.gov.br

Armando Monteiro (PTB-PE)

Armando Monteiro é industrial formado em administração de empresas e direito. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303 6124/6125 ou mandar e-mail para o endereço armando.monteiro@senador.gov.br

Gim Argello (PTB-DF)

Gim Argello é advogado. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-1161 / 3303-1547 ou mandar e-mail para o gim.argello@senador.gov.br

Magno Malta (PR-ES)

Magno Malta é músico e pastor evangélico. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-4161 / 5867 ou mandar e-mail para o magnomalta@senador.gov.br

Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)

Mozarildo Cavalcanti é médico e professor. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303- 4078 / 3315 ou mandar e-mail para o mozarildo@senador.gov.br

Ciro Nogueira (PP-PI)

Ciro Nogueira é empresário e advogado. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço ciro.nogueira@senador.gov.br

João Ribeiro (PR-TO)

João Ribeiro é empresário. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (0xx61) 3303-2163 / 2164 ou mandar e-mail para o joaoribeiro@senador.gov.br

Eduardo Amorim (PSC-SE)

Eduardo Amorim é médico e bacharel em Direito. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço eduardo.amorim@senador.gov.br

Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

Randolfe Rodrigues é professor de ensino superior. Para falar com ele, você pode mandar e-mail para o endereço randolfe.rodrigues@senador.gov.br

Sérgio Petecão (PMN-AC)

Sérgio Petecão foi deputado estadual e deputado federal pelo Estado do Acre. Para falar com ele, você pode ligar para Brasília no (61) 3303-6706/6713 ou mandar e-mail para o endereço sergio.oliveira@senador.gov.br

Marco Antonio Costa (PSD TO) telefones: (61) 3303-2708

FAX: (61) 3303-2990
correio eletrônico: marcoantoniocosta@senador.gov.br
Reunião: quartas-feiras, às 10h Plenário nº 3 - Ala Alexandre Costa
Secretário: Ednaldo Magalhães Siqueira
Tel. da Sala de Reuniao:
Telefones da Secretaria: 3303-3972
Fax: 3303-4315
E-Mail: scomccj@senado.gov.br



A proposta da FUNAI, que será levada ao Ministério da Justiça para discussão, está representada na PEC 71/2011, sendo:


"Atualmente, a CF/88 determina que a nulidade ou a extinção de atos de domínio e posse de terras tradicionalmente ocupadas por indígenas não gera direito à indenização ou a ações contra a União. A única hipótese de cobrança admitida ao poder público é em relação a benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.


A PEC 71/2011 não só elimina essa proibição do texto constitucional, como estabelece expressamente o dever de a União indenizar os possuidores de títulos de domínio que os indiquem como proprietários de áreas declaradas tradicionalmente indígenas, desde que regularmente expedidos até 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição Federal. A indenização deverá cobrir tanto o valor da terra nua quanto as benfeitorias úteis e necessárias realizadas de boa-fé.


No Mato Grosso do Sul, por exemplo, com o objetivo e colonizar o estado, o ex-presidente Vargas vendeu títulos de terra, e as pessoas têm posse da terra, de fato e de direito.


Essa medida (PEC 71/11) promoverá uma drástica diminuição dos conflitos no campo, ao garantir tanto os direitos dos índios como os dos possuidores de títulos de domínio regularmente expedidos pelo Poder Público até 5 de outubro de 1988, concedendo aos índios suas terras tradicionais, e indenizando os proprietários atuais."

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Petição pública para a proteção das APAs e Reservas Naturais


Abaixo-assinado Não a destruição de nossas APAs e Reservas Naturais

"Nossas APAS E RESERVAS SÃO CONSTANTEMENTE AMEAÇADAS PELA GANÂNCIA DE GOVERNOS E INÉRCIA DE ONGS AMBIENTAIS QUE NÃO FUNCIONAM. 

o Brasil é o unico pais do mundo onde areas preservadas podem ser destruidas para dar lugar a fins lucrativos e sociais como regularização de área invadida,isso precisa ter um fim e politicos que liberam essas situações devem pagar por isso. 


Além da alteração da cf proibindo a liquidação de area preservada para fins economicos e regularização de área de invasão,isso não é só preservar a natureza e evitar o colapso das cidades um dia. 

Cadeia para quem destroi a natureza"

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A situação da comunidade Guarani-Kaiowá



Img: http://ensinamentos-das-pleiades.blogspot.com.br/ 

Muitos boatos se criam e muito se especula. Já vi pessoas embarcarem na 'carona' não pela real justiça ,mas por irem apenas na 'onda' ou por puro 'sentimentalóidismo' e no momento de defender a causa, sabem 'chongas'. 
Ao contrário do que absurdamente já li, a situação está longe de ser pieguice. São seres humanos lutando como podem pelos seus direitos. Óbvio que muitos índios de hoje, não são os mesmos de antes, quando só plantavam e viviam da terra, mas é preciso saber resolver isso de maneira justa. Outra coisa que li, essa idéia de integrá-los ao resto do país e pergunto para onde, de baixo de ponte, favelas? o que os esperaria? E para preservarem as suas tradições o que fariam, alugariam um terreno, um terreiro, sei lá, pegariam um 'buzu' pra praia, ,iriam num parque, numa praça no meio do centro da cidade?  porque os povos indígenas têm o direito constitucional de viver segundo seus usos, tradições e costumes.Essa justificativa de crescimento para o país e de  'melhoria' para as populações indígenas é quase que despir um santo para vestir outro, não consigo achar o nexo disso .Talvez eu não esteja entendendo muito bem essa coisa de integração ou que não seja para entender,o que importa, é que a situação dos indígenas no Brasil, é de abandono total e injusta sim. Expostos à desnutrição, à violência, à mortalidade infantil e por não ser dado a mínima estrutura,seja de saúde, escolariedade, enfim, o mínimo respeito.. 
Defendo que as populações indígenas que preservam suas tradições,independente se na oca tem uma Tv, têm todo o direito de serem donos do que lhes é por direito. 
Aliás, ainda acho uma tremenda 'cara de pau' esse impasse com a questão indígena num país, onde tanto ' cara pálida', sem o menor direito, se dá bem fácil.  Para outras questões a coisa funciona, para a indígena não, tá.

Para realmente saber o que acontece com os Guarani-Kaiowá, vamos lá.

A briga é antiga com os latifundiparios e em 2008, ficou mais  tensa com a decisão da Funai de demarcar e recuperar para os índios territórios no Mato Grosso do Sul. Criou-se um impasse.Muitos indíginas que trabalhavam nas fazendas ficaram desempregados. e nesses últimos anos só tem piorado.
 No ano passado resultou num  massacre dos Guarani-Kaiowá  e na execução do cacique e líder espiritual da etnia guarani kaiowá 
E, nessa mesma época, os índios guaranis-kaiowás ocuparam uma área de dois hectares da fazenda  Cambará, nas proximidades de Iguatemi, cidade do interior do Mato Grosso do Sul. A invasão foi batizada de comunidade Pyelito Kue. O proprietário das terras invadidas entrou com um pedido de reintegração de posse junto à Justiça Federal de Navirai, que determinou a retirada dos indígenas da região.
nome Pyelito Kue teria surgido da forma que os brancos chamavam o povo da região
No último dia 30, receberam permissão da Justiça Federal para continuar na região até que a Funai conclua relatório sobre a posse da terra.
Para saber mais

Nota da Secretaria-Geral da Presidência da República  (Brasília, 26/10/2012)




Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil:


'Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.
Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.
Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.
Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.
Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.
Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.
Atenciosamente, Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay'

___ Fonte: Portal do Luis Nassif  por Felipe Patury, Época



Abaixo a nota oficial da Funai: (Brasília, 25 de outubro de 2012)


'A Fundação Nacional do Índio (Funai) reconhece a luta dos povos Guarani e Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, por suas terras tradicionais e esclarece que a determinação da comunidade de Pyelito Kue de não sair do local que considera seu território ancestral é uma decisão legítima. A Funai respeita sua decisão e sua autodeterminação.
Nesse sentido, a Funai se manifesta para informar as ações que vem desenvolvendo na região, a fim de garantir os direitos dos Guarani e Kaiowá e de minimizar a grave situação que têm vivenciado.
Desde 2008, a Funai investe no trabalho de regularização das terras indígenas, quando instituiu seis Grupos de Trabalho (GTs) para a identificação e delimitação de terras Guarani e Kaiowá no Cone Sul do estado de Mato Grosso do Sul. Em julho deste ano, a presidenta e assessores da Funai estiveram presentes à Aty Guasu (Grande Assembléia dos Povos Kaiowá e Guarani), na aldeia Rancho Jacaré, município de Laguna Carapã/MS. Na ocasião, ficaram acordados novos prazos para entrega e aprovação dos relatórios de identificação e delimitação feitos pelos antropólogos responsáveis. Esse acordo foi pactuado pelos antropólogos coordenadores dos Grupos Técnicos, junto com a Funai, perante os indígenas.
A Funai reafirma, assim, o compromisso de aprovar os Relatórios Circunstanciados de Identificação e Delimitação das terras indígenas Guarani e Kaiowá no Cone Sul/MS, dentro dos prazos pactuado na Aty Guassu. Ademais, a Funai segue dando continuidade, em caráter prioritário, aos processos de regularização fundiária das terras Guarani e Kaiowá que já se encontram em estágio avançado do procedimento administrativo de demarcação.
No caso das comunidades Guarani e Kaiowá que sofrem com processos de judicialização de suas terras, como, por exemplo, Pyelito Kue, Passo Piraju, Arroio Korá, Kurusu Ambá, Ypoi, Nhanderu Marangatu, Laranjeira Nhanderu, entre tantas outras, a Funai reitera que continuará prestando assessoria e acompanhamento jurídico, a fim de que os processos sejam julgados o mais breve possível. A Funai permanece confiando que as decisões do Poder Judiciário sejam emanadas no sentido do reconhecimento e da reafirmação do direito do povo Guarani e Kaiowá às suas terras de ocupação tradicional.
A Funai afirma, mais uma vez, seu apoio às comunidades que se encontram em acampamentos e áreas de retomada nessa região, em sua legítima luta pela terra. Para isso, ações coordenadas emergenciais, efetuadas por várias instâncias do governo federal, de segurança e garantia de atendimento à saúde e segurança alimentar, vêm sendo implementadas desde a segunda semana de outubro, com rondas periódicas da Força Nacional e da Polícia Federal, atendimentos de emergência, além de inclusão de lideranças ameaçadas no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH).
A Funai trabalha ainda na finalização de um Plano de Proteção e Prevenção de Conflitos Fundiários para essa região. A formulação do plano foi iniciada em agosto deste ano, a partir de reunião provocada pela vinda de lideranças indígenas do Conselho da Aty Guasu e do tekohá Arroio Korá que demandavam soluções imediatas para os sérios problemas que as comunidades vêm enfrentando. Participaram da reunião representantes da Funai, da Secretaria Nacional de Articulação Social, da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
A Funai ressalta a gravidade da situação dos Guarani e Kaiowá, cuja população é de 45 mil pessoas distribuídas por pequenas áreas. A situação é caracterizada como de confinamento, devido à alta densidade populacional. A qualidade de vida e, especificamente, a segurança alimentar, estão associadas ao acesso efetivo dos povos indígenas ao seu território tradicional.'
Fundação Nacional do Índio – Funai


*Comitê Internacional de Solidariedade ao povo Guarani-Kaiowá



Img:http://solidariedadeguaranikaiowa.wordpress.com/page/2/





segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Árvores pelo Mundo


'A mais alta, a mais larga, a mais antiga: descubra algumas das plantas mais extraordinárias da Terra' AQUI (National Geographic Brasil )