quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ação do MP associa consumo de carne ao desmatamento da Amazônia

O brasileiro é um grande consumidor de carne de boi - um dos maiores do mundo. São 41 quilos consumidos por pessoa a cada ano, de acordo com a Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC).

O que o consumidor não sabe é que, ao comer um churrasquinho, por exemplo, pode estar contribuindo para o desmatamento da Amazônia. No Pará, 21 fazendeiros e 11 frigoríficos respondem na Justiça por criarem gado em áreas desmatadas ilegalmente. Muitas dessas fazendas estão embargadas desde 2006 e continuam produzindo.



O Ministério Público Federal no Pará notificou 69 empresas em todo o país, supermercados e fabricantes de produtos de couro, que se continuarem comprando gado dessas fazendas vão ser processadas como colaboradores do


crime ambiental.



As grandes redes de supermercados deram o primeiro passo e suspenderam a compra de carne de onze frigorificos do Pará até que provem que o boi não usou como pasto áreas desmatadas ilegalmente na floresta Amazônica.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a participação do consumidor é fundamental. “Acho que o melhor fiscal é o povo consciente. Acho que isso está começando a acontecer”, diz.

Para a ANBPC, a pecuária não precisa ser a vilã dessa história. Seria possível, alega, dobrar a produção sem derrubar uma árvore. Basta aumentar a produtividade.

Fonte: globoamazônia.com (16/06/ 2009)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Rodriguésia tem o primeiro número de 2009 dedicado a Cabo Frio 15/6/2009

A nova edição da revista está disponível no site do Jardim Botânico, com 13 artigos relacionados à biodiversidade e à ecologia da região.A revista trimestral do Jardim Botânico, que publica artigos e notas científicas em todas as áreas da Biologia Vegetal, bem como em história da botânica e atividades ligadas a jardins botânicos, dedicou o número 1 de seu 60ª volume integralmente ao Centro de Diversidade de Cabo Frio. Até agora foram catalogadas aproximadamente 1300 espécies de plantas e algas marinhas na região de Cabo Frio, onde também estão importantes sítios arqueológicos. Apesar disso, os ecossistemas locais estão ameaçados devido à ocupação desordenada do solo e à falta de controle da exploração turística. Daí a necessidade dos estudos que visam subsidiar as ações de conservação. O conjunto de 13 trabalhos publicados nessa edição da Rodriguésia é fruto dos investimentos do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro no Programa Zona Costeira, concluído em 2008.Os artigos cobrem uma variedade de temas, como mapeamento e uso do solo, mapeamento da vegetação e da paisagem, algas marinhas betônicas, área de proteção ambiental de Massambaba, vegetação vascular litorânea da lagoa de Jacarepiá em Saquarema, utilização de plantas pelos pescadores, coletores e caçadores pré-históricos da restinga de Saquarema, entre outros. A revista pode ser lida integralmente na área Publicações do site do Jardim Botânico: www.jbrj.gov.br

Pesquisadores desenvolvem plástico a partir de casca de mandioca e fibra de coco

O Núcleo de Reologia e Processamento de Polímeros, NRPP, do Departamento de Engenharia de Materiais, DEMa, da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, criou um composto que combina um plástico biodegradável, EcobrasTM, com fibras vegetais, como casca de mandioca em pó ou fibras de coco.
O material é transformado em plástico rígido, utilizado para produção de peças pré-moldadas, como os tubetes de plástico utilizados em mudas de reflorestamento.

Depois do plantio, esses tubetes são descartados e o material agride o meio ambiente. Com o novo composto, a decomposição é facilitada e gera apenas água, CO2 e biomassa.

De acordo com o coordenador do projeto e professor do DEMa, Elias Hage Júnior, será possível ainda produzir qualquer peça moldada descartável, como bandejas de embalagens, por exemplo.

No início de 2009 a primeira etapa do projeto foi encerrada, quando foi possível adequar o uso da casca da mandioca e a fibra de coco. Agora os pesquisadores trabalham para melhorar o produto e otimizar a produção. Segundo o coordenador, não há dificuldades para a produção em larga escala.

Elias Hage Júnior destaca com um dos principais benefícios do produto a redução do uso do petróleo para a obtenção do produto. As fontes naturais utilizam apenas 5% em peso do petróleo, 95% são usados para combustíveis e outras aplicações.

Fonte:Ambiente Brasil

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Campanha sugere “xixi no banho”

A proposta visa mobilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente e mostrar que uma descarga evitada por dia, resulta na economia de 4.380 litros de água potável por ano.

A F/Nazca Saatchi & Saatchi acaba de criar a campanha para divulgação da quinta edição do Viva a Mata - mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, que acontece entre os dias 22 e 24 de maio, das 09h às 18h, na Marquise e Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo. A campanha intitulada “Xixi no Banho” tem em sua proposta levar para o público em geral, de maneira mais descontraída, como um simples ato pode contribuir com a preservação do meio ambiente, ou seja, economizando água.

De acordo com o diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, para esta edição do Viva a Mata, a Fundação quer chamar a atenção da sociedade de uma maneira mais simples e divertida, mostrando como pode ser fácil colaborar com a floresta mais ameaçada do País, a Mata Atlântica. “Em período de crise financeira, em que se ouve muito ‘não’ para tudo, este ano quisemos levar o ‘sim’ para o cotidiano das pessoas, incentivando que todos façam xixi no banho. O meio ambiente agradece a quantidade de água poupada em cada descarga, que chega a 12 litros. Uma descarga por dia corresponde a 4.380 litros de água por ano”, ressalta Mantovani.

Somente em São Paulo poderia ser economizado mais de 1.500 litros de água por segundo. Uma informação importante para aqueles que têm dúvida se é uma prática higiênica: o xixi é composto 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal.

Com criação de Eduardo Lima e João Linneu, direção de criação de Fábio Fernandes e Eduardo Lima, para a criação da parte online Henrique Lima e Julio Zukerman, direção de criação de Fábio Fernandes e Fábio Simões, a campanha conta com peças de anúncios, filme, site (www.xixinobanho.org.br), spot e ações de mídia exterior.

Campanha solidária

A F/Nazca trabalhou voluntariamente para a produção desta campanha e ela também será divulgada graças à cessão de espaços sem custo por veículos como TV Globo, Globosat, Play TV, TNN/CNN , Sony, SBT, MTV, Rede TV, Record, Record News e Discovery Channel; Rádios: Eldorado e Alpha Fm; Revistas: Terra da Gente, UP e ECO21 e jornais: Jornal Trem ABC, Jornal da Linha, Sul, Metronews, Gazeta Mercantil, Diario Gde ABC, Jornal Linha Sul, Jornal do Trem ABC, Gazeta de Vila Diva.