terça-feira, 13 de outubro de 2009

Caramujo africano: problema gigante




Esse é o Achatina fulica , também conhecido como caramujo-gigante africano. Um bicho que acabou ficando famoso por um motivo nada bom: é a espécie vinda de outro país que mais causa danos ao meio ambiente e à agricultura do Brasil, além de ser um possível transmissor de doenças aos seres humanos. “O animal está presente em pelo menos 25 dos 27 estados brasileiros”, conta Fábio Faraco, biólogo especialista em moluscos e analista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Ele é capaz de colocar cerca de 600 ovos por ano, e, o pior, é assexuado. Ou seja: já que não tem sexo, todos os animais colocam ovos. Além disso, sua alimentação é muito variada, o que facilita ainda mais sua proliferação. Ele se alimenta de quase tudo: flores, folhas, frutos, hortaliças e até de papelão. “Já vi alguns roendo as camadas de tintas com cal em prédios e casas antigas. Isso acontece porque a concha desse molusco é formada por carbonato de cálcio, uma substância química presente nesse tipo de tinta, e que estimula seu crescimento”, conta Fábio.

Além de comer o que aparece pela frente, outra característica que possibilitou ao caramujo-gigante africano ocupar diferentes locais do Brasil é a sua resistência à seca e ao frio. Ele também não precisa de um ambiente específico para viver. Pode ser encontrado em locais de vegetação nativa, como florestas, caatingas e brejos, mas também em áreas cultivadas pelo ser humano, como hortas, pomares, quintais, jardins e até mesmo em terrenos baldios dentro das cidades.

Além disso, o caramujo-gigante africano pode ser portador de diversos parasitas. Embora aqui no Brasil nenhum caso ainda tenha sido relatado, dois vermes já foram encontrados no Achatina fulica : o Angiostrongylus costaricensis e o Angiostrongylus cantonensis . O primeiro causa a doença conhecida como angiostrongilíase abdominal, que provoca fortes dores no abdome, febre, perda do apetite, vômitos, entre outros sintomas, podendo até mesmo levar à morte. Já o outro verme causa a meningite eosinofílica, ao instalar-se no sistema nervoso central do paciente, inflamando as meninges – membrana que envolve o cérebro e a espinha –, o que pode levar à morte.

Fonte: Ciência Hoje

Em Cabo Frio há bairros com infestações desse caramujo,mantenha distância dessa espécie. caso se depare com esse problema , tentar ligar para a SECAF (22) 2643-1017 ou 0800 28 26 120 ou 0800 28 26 027. Conforme o Zel( Cartunista, caricaturista e ilustrador. colaborador com vários jornais da região entre eles Jornal Dois Pontos, Jornal Cidade de Cabo Frio,Jornal O Momento, Lagos Jornal;participei dos programas- RX vinculado na Lagos TV - canal 7 na TV a cabo e atualmente participa do programa Seu lugar no Pódio -no canal 10 - Cabo Frio TV) no seu blog ( 27/09/2009),"Não é de hoje que a cidade sofre com os constantes surtos de caramujos africanos. A Praia das Dunas, com sua vegetação rasteira e abundante é um lar atraente para esse tipo de molusco. A orientação é que as pessoas evitem a área, acontece que os animais estão ocupando as calçadas e torna-se difícil caminhar os correr sem ter que se desviar dos caramujos. A praga é um problema de saúde pública. "Acontece que a Vigilância Sanitária do município não toma providências para acabar de vez com os caramujos africanos, realizando uma espécie de trabalho de pente-fino. E faz apenas uma limpeza muito superficial quando acontece alguma denúncia", é o que diz a dona de casa Maria Estefânia Leite, que mora próximo ao local.".

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